quarta-feira, 27 de abril de 2011

Levantamento de Requisitos e Mapeamento de Processos

O levantamento de requisitos é uma das partes mais importantes do processo que resultará no desenvolvimento de um sistema. Entender aquilo que o cliente deseja ou o que o mesmo acredita que precisa e as regras do negócio ou processos do negócio. Isso é cerne que move essa importante função que faz parte da engenharia de requisitos.


Aliado ao levantamento de requisitos existe o mapeamento dos processos que é de vital importância para a melhoria dos resultados obtidos nesse levantamento. Muitos sistemas são retardados em seu prazo estipulado na fase de definição de escopo do projeto ou até mesmo morre durante seu percurso, pois, a etapa de levantamento de requisitos é negligenciada ou simplesmente feita de forma ineficaz.


Existe também um personagem, que é constantemente deixado em segundo plano, no mapeamento dos processos, o especialista do domínio ou especialista do negócio. É o profissional que possui experiência no ramo ou nicho de mercado do negócio para qual o sistema atenderá em suas funcionalidades. Porém, um fato é que as empresas esbarram em um sério problema, a dificuldade em encontrar esses indivíduos (importante informação essa, concorda?).


Para desenvolver sistemas profissionais e de qualidade, precisamos levantar de forma eficaz e com seriedade os requisitos. Para isso, é necessário ter bons profissionais em diversas áreas do ciclo de desenvolvimento: analista de requisitos, analista de processos, analistas de testes, gerentes de projetos, desenvolvedores, analistas de qualidade, e outros de acordo com a necessidade específica de cada projeto.


Acredito seriamente na importância do levantamento de processos, mapeamento e melhoria dos processos de negócio.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

BPM E SOA HABILITAM AGILIDADE DE TI E NEGÓCIOS

BPM em SOA permite ao pessoal de TI projetar, construir, registrar e instalar serviços de negócios reutilizáveis, que podem ser descobertos e executados em processos de negócios.



Até que a fase de adaptação seja superada e os clientes entendam a real necessidade de ferramentas de análise, os forncedores estão apresentando novidades em soluções BPM. É possível que em determinadas soluções a organização possa acompanhar a aplicação, execução e desenvolvimento dos fluxos críticos de informação, essas ferramentas estão em constante modernização e podem integrar os processos de forma mais eficaz.


O mercado está observando como as soluções de BPM podem ajudar no dia-a-dia, pois a implementação acaba sendo uma forma de as companhias adquirirem vantagens competitivas, já que a redução dos custos é repassada para os clientes e torna o negócio, qualquer que seja ele, muito mais atraente.



O FUTURO



O mercado de BPM cresce anualmente a uma taxa de 20%. Inicialmente, o primeiro olhar para BPM estava focado principalmente na automatização e na integração, porém a tendência é que ele se desloque principalmente para o cumprimento das normas, para a agilização dos negócios, das aplicações e para a otimização.



Fonte: BPM Executive Report

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Governança - estudo técnico.

Para segmentar essa ação, identifique no fluxo sua execução:



Considerada uma atividade prática, o Estudo Técnico tem o conceito de contextualizar a estratégia e ações adotadas pela área de TI sobre as demandas solicitadas, baseado em todos os pilares da análise de negócios, esse documento é formal e detalha ponto a ponto o posicionamento da TI sobre o assunto.

Direcionado pelo objetivo da organização, o cenário atual é traçado e sintetizado na visão de valores e necessidades. Apoiado nos requisitos funcionais e não funcionais, é elaborada a lista GAP´s e as questões técnicas dos projetos. Através das RFP´s os envolvidos são convocados para reunião de negociação/avaliação de investimento, visão de riscos e prévia do cronograma.


Por fim, analisadas as vantagens e desvantagens de cada envolvido, de forma isenta o AN descreve seus comentários e posicionamentos sobre cada participante, e "constrói" sua conclusão.


Vale ressaltar que essa atividade é complexa e considerada de alto risco, pois os desdobramentos impactam diretamente no orçamento da área e da organização, portanto, recomendo: façam planejamento e sempre alinhem-se a estratégia da empresa.



O Cobit sob uma perspectiva de controle a serviços e processos.


Maturidade das ações, qualidade na condução das atividades, normatização e formalização dos procedimentos, são os pilares do sucesso na gestão dos projetos e processos. As melhores práticas e a disseminação de metodologias de trabalho refletem na entrega (conceito de pronto).




O ciclo lógico das fases de controle reflete em levantamentos e identificação de requisitos, aspectos clássicos para a gestão de processos.

A fase de levantamento permite quantificar o desempenho atual dos processos e evidenciar por meio de documentação a maturidade dos processos. Os registros das situações encontradas através de parâmetros qualitativos permitem o apontamento das não-conformidades a serem tratadas durante o monitoramento das ações.

Dentre os aspectos comumente existentes: a ausência de metodologias, gerenciamento de aderência da aplicação, normatização de padrões, falta de indicadores, planos de testes e treinamentos, impactam diretamente na fase de planejamento, que gera como conseqüência um modelo de implantação ineficiente, retrabalho, clientes insatisfeitos, aumento de custo.







Analisar, investigar, mitigar recursos e meios de condução, são os conceitos para aprofundar o entendimento da situação atual. Aproveitar o conhecimento e a expertise dos envolvidos especificamente onde cada um é mais competente e capaz de prover soluções é uma estratégia (e no meu conceito, a melhor estratégia), para o gestor, no entanto é uma ação ousada, pois a conseqüência natural é a gestão compartilhada ou auto-gestão e com isso voltamos ao quesito MATURIDADE.


Para lidar com uma equipe com auto-gestão é preciso que as ferramentas de controle para mensurar o desempenho e o conceito de pronto, contribuam para com a melhoria dos processos do dia a dia, e que não afetem o planejado. Transformar os pontos de controle em atividades operacionais do processo, e o objetivo sempre como a referência a ser alcançada.
O mais alto nível na construção de controles segue um modelo de aplicação direta e completa do CobiT, definir claramente as expectativas do processo, no exemplo abaixo um modelo utilizado por uma das maiores organizações de tecnologia do mundo:




Porém, é preciso definir quais os objetivos desses controles, sua forma de medição:

Metolodogias aplicadas a testes de aceite, homologação e provas de entregas;
Revisão e pós-implementação;
Métodos de medição;
Checklists;

Estratégia do “entregável”:
Foco na estrutura do processo;
Objetivo;
Equiparar experiências e idéias de forma padronizada;
Relacionamento dos produtos recebidos e resultados entregues;
Garantia que todas as atividades estão cobertas;
Fatores críticos do sucesso (FCS);
Indicadores chave do sucesso e Indicador chave do desempenho (KGI e KPI)
Geração de documentação e evidencia à auditorias;
Definir claramente o escopo e expectativas sobre o processo.



Relatório de acompanhamento:
Relatório de entrega ao final de cada fase crítica do processo.

Envolvimento do time:
Treinamento de forma estruturada em todas as fases do projeto de desenvolvimento, manutenção ou implantação de sistemas.


Gestão de melhora contínua:
Análise e aprovação da metodologia proposta pela TI a alta direção;
Período de uso assistido dessa metodologia e divulgação dos indicadores de performance do processo.


Acredito que para utilização do CobiT, o fator principal é conseguir o patrocínio da alta direção, ou seja, o peso decisório gestor no conceito cultural e maduro dos elementos da organização, pois os subsídios gerados durante sua utilização no dia a dia remetem a registros e controles de documentações mais severos e de alto nível.

Para uma gestão de serviços de TI mais profissional, atuar com CobiT garante ao fornecedor de serviços, desenvolver uma atividade com maior qualidade, custo compatível e o alinhamento aos requisitos do negócio.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Quem são os analistas de negócio?

Para encontrarmos essa resposta, é preciso dividir o mundo em "2 grandes grupos": Área de Negócios e Área de Tecnologia.


Na visão da área de negócios (na maioria dos casos), os AN´s são considerados os responsáveis em entender seus problemas, suas dores, etc..., o gênio da lâmpada... aquele(a) que é capaz de entender tudo o que a área precisa, todos os desejos dos solicitantes e prover a melhor solução.


Na visão da área de tecnologia (na maioria dos casos), os AN´s são considerados os responsáveis por quase todos os seus problemas, isso porque o mesmo é visto como um "elemento(a)" da área, um usuário avançado do sistema, um defensor do negócio e um inimigo da TI, entre outras...


Na verdade o analista de negócios é uma instituição, explico o termo: ele é um profissional qualificado que tem o papel de ouvir, analisar, compreender, sintetizar e organizar as informações alinhadas a visão e objetivo da organização. Na maioria dos casos os AN´s não estão no organograma dentro da TI, e sim dentro da área de estratégia/processos, com "report" direto a alta direção e presidência. Sua avaliação e opinião está sempre direcionada a evolução tecnológica e melhoria contínua dos processos.


São os responsáveis em entender o que são necessidades e o que é desejo (em breve um post específico do tema), elecitar a demanda com isenção e ser ético em seus posicionamentos, além disso atua como agente facilitador e principalmente na melhora da comunicação entre os "2 grandes grupos".


Muitos estudiosos, graduados, certificados e afins, têm sua definição sobre os AN´s, eu na minha humilde opinião e experiência comparo o analista de negócios como: "a ponte" e "formador de opinião".


No próximo post um detalhamento de uma das melhores técnicas utilizadas na análise de negócio: O Estudo Técnico.


Boas práticas...

Análise de negócios. Você sabe o que é?

Para responder essa pergunta, um breve conceito de análise de negócios, baseado no livro do professor: Ernani Marques.


"A análise de negócios é um conjunto de tarefas e técnicas usadas para funcionar como facilitador/interlocutor entre os diversos stakeholders (partes interessadas) de forma a entender a organização, e o respectivo modus-operandi. Além disso, recomenda alternativas de solução que possibilite à organização alcançar seus propósitos.

A análise de negócios deve ser executada para que seja possível compreender o atual estágio da organização e o cenário em que ela se encontra."


Como o mercado no geral trata esse tema: realidade, modinha ou desejo?


Em breve, quem são os analistas de negócio.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Balanced Scorecard

Marcador de equílibrio... essa é a referência que faço quando se trata de BSC.


Vale ressaltar que a maioria dos executivos já atuam com o conceito de BSC, porém na maioria dos casos a cultura organizacional não está adequada e/ou condicionada em agir baseada em indicadores, e em muitos casos não é esse seu real desejo.


Balanced scorecard é uma ferramenta de gestão de indicadores que mede o desempenho como um todo na organização (internos e externos).


Pilares:


Clientes: para alcançar a visão, como os clientes devem ver a organização?

Financeiro: para o sucesso financeiro, como os investidores podem reconhecer o valor agregado?

Processos: como estão os processos, como torná-los menos ineficientes?

Capacitação: como sustentar as habilidades, competências e reter os talentos da organização?

Essas questões com tranquilidade podem ser respondidas por qualquer executivo da organização, porém, como e quanto engajado com essa causa e seus pilares o mesmo está?


Para alcançar seu objetivo, a organização precisa estabelecer quais as suas prioridades estratégicas, com isso, naturalmente as iniciativas, metas, ações podem ser implementadas.


Por fim, para a implementação de BSC 3 passos são necessários:

Definir os objetivos e estratégias da organização;


Dar manutenção em seus processos ineficientes;


Estabelecer indicadores controláveis e quantitativos de desempenho.


Olhe para sua empresa e comente...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Conceito de BPM.

Você sabe onde surgiu o conceito de BPM?

Em 2003 nos EUA as grande organizações começaram a se interessar por novas ferramentas e métodos a fim de melhor controlar e implementar suas estratégias, por ser um considerado uma categoria de sistemas focada em acompanhamento de desempenho, o BPM se consolidou e se tornou uma premissa para as implementações nos ERP´s.


A estrutura do BPM.

O ponto certeiro que o BPM ataca é justamente a automação de processos por toda a organização, mas com total aderência às modificações do negócio que um mercado de forte concorrência exige. Não existe uma combinação única e exata dos processos, metodologias e gestão de indicadores, e em muitos casos esses existem isoladamente.

Sistemas de BPM servem para ajudar a empresa a controlar melhor seus próprios processos , a reformá-los quando necessário e a realizar tarefas importantes com mais eficiência, esses sistemas dão ao usuário mais controle sobre a automação de processos.

Básico da gestão


Uma ferramenta de BPM deve suportar as atividades básicas da gestão:

Definir uma estratégia para produzir a performance;


Traduzir uma estratégia em objetivos, indicadores e metas;


Monitorar o processo em relação às metas;


Analistar os motivos em caso de metas não atingidas;


Selecionar e implantar ações corretivas.




Fonte: BPM - Executive report