Ao contrário do que muitos pensam a gestão de demandas esta muito associada à logística das operações da empresa, da forma como as empresas tratam suas solicitações, sejam internas ou externas e suas relações com a capacidade de absorção pela área produtiva e de projetos.
As incertezas das demandas aliadas à capacidade de execução pela área de projetos caracterizam um problema cada vez mais enfrentado pelos gerentes de projetos.
Gerenciar o conjunto de demandas de forma que possam ser transformadas em pacotes de projetos gerenciáveis é o grande desafio dos gerentes de projetos, mas para isso é preciso entender que projetos devem nascer após uma gestão efetiva das demanas que acabam influenciando o ciclo de vida dos projetos.
Quase sempre acontece de duas formas, se a demanda aumenta consequentemente aumenta-se à quantidade de recursos, se a demanda diminui retira-se os recursos alocados para a execução dessas demandas, no entanto existe uma limitação neste tipo de abordagem, pois nem sempre a organização consegue ativar ou desativar recursos devido a rapidez com que as demandas surgem.
Uma forma de se atender as demandas é alocar um número máximo de recursos para atender a uma quantidade limitada de demanda, ou seja, a área de projetos precisa estabelecer um número máximo de demandas que podem ser atendidas num determinado período estabelecendo assim um nível de serviço com o cliente. A decisão por um nível de serviço inferior a 100% pode ser assim explicada: estar preparado para atender a demanda máxima pode ser mais caro do quanto se ganha nos poucos momentos em que a demanda é superior aos 85% previamente definidos como nível de serviço.
Tanto a ociosidade como a insatisfação dos clientes não atendidos, são situações indesejáveis para a área de projetos que fixou um nível de serviço com o cliente. O presente artigo está dedicado aos mecanismos que podem ser usados para trabalhar a demanda no sentido de ajustá-la a capacidade existente.
Fonte: Prof. Rogério de Souza Leitão
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