Para segmentar essa ação, identifique no fluxo sua execução:
Considerada uma atividade prática, o Estudo Técnico tem o conceito de contextualizar a estratégia e ações adotadas pela área de TI sobre as demandas solicitadas, baseado em todos os pilares da análise de negócios, esse documento é formal e detalha ponto a ponto o posicionamento da TI sobre o assunto.
Direcionado pelo objetivo da organização, o cenário atual é traçado e sintetizado na visão de valores e necessidades. Apoiado nos requisitos funcionais e não funcionais, é elaborada a lista GAP´s e as questões técnicas dos projetos. Através das RFP´s os envolvidos são convocados para reunião de negociação/avaliação de investimento, visão de riscos e prévia do cronograma.
Por fim, analisadas as vantagens e desvantagens de cada envolvido, de forma isenta o AN descreve seus comentários e posicionamentos sobre cada participante, e "constrói" sua conclusão.
Vale ressaltar que essa atividade é complexa e considerada de alto risco, pois os desdobramentos impactam diretamente no orçamento da área e da organização, portanto, recomendo: façam planejamento e sempre alinhem-se a estratégia da empresa.
O Cobit sob uma perspectiva de controle a serviços e processos.
Maturidade das ações, qualidade na condução das atividades, normatização e formalização dos procedimentos, são os pilares do sucesso na gestão dos projetos e processos. As melhores práticas e a disseminação de metodologias de trabalho refletem na entrega (conceito de pronto).
O ciclo lógico das fases de controle reflete em levantamentos e identificação de requisitos, aspectos clássicos para a gestão de processos.
A fase de levantamento permite quantificar o desempenho atual dos processos e evidenciar por meio de documentação a maturidade dos processos. Os registros das situações encontradas através de parâmetros qualitativos permitem o apontamento das não-conformidades a serem tratadas durante o monitoramento das ações.
Dentre os aspectos comumente existentes: a ausência de metodologias, gerenciamento de aderência da aplicação, normatização de padrões, falta de indicadores, planos de testes e treinamentos, impactam diretamente na fase de planejamento, que gera como conseqüência um modelo de implantação ineficiente, retrabalho, clientes insatisfeitos, aumento de custo.
Analisar, investigar, mitigar recursos e meios de condução, são os conceitos para aprofundar o entendimento da situação atual. Aproveitar o conhecimento e a expertise dos envolvidos especificamente onde cada um é mais competente e capaz de prover soluções é uma estratégia (e no meu conceito, a melhor estratégia), para o gestor, no entanto é uma ação ousada, pois a conseqüência natural é a gestão compartilhada ou auto-gestão e com isso voltamos ao quesito MATURIDADE.
Para lidar com uma equipe com auto-gestão é preciso que as ferramentas de controle para mensurar o desempenho e o conceito de pronto, contribuam para com a melhoria dos processos do dia a dia, e que não afetem o planejado. Transformar os pontos de controle em atividades operacionais do processo, e o objetivo sempre como a referência a ser alcançada.
O mais alto nível na construção de controles segue um modelo de aplicação direta e completa do CobiT, definir claramente as expectativas do processo, no exemplo abaixo um modelo utilizado por uma das maiores organizações de tecnologia do mundo:
Porém, é preciso definir quais os objetivos desses controles, sua forma de medição:
Metolodogias aplicadas a testes de aceite, homologação e provas de entregas;
Revisão e pós-implementação;
Métodos de medição;
Checklists;
Estratégia do “entregável”:
Foco na estrutura do processo;
Objetivo;
Equiparar experiências e idéias de forma padronizada;
Relacionamento dos produtos recebidos e resultados entregues;
Garantia que todas as atividades estão cobertas;
Fatores críticos do sucesso (FCS);
Indicadores chave do sucesso e Indicador chave do desempenho (KGI e KPI)
Geração de documentação e evidencia à auditorias;
Definir claramente o escopo e expectativas sobre o processo.
Relatório de acompanhamento:
Relatório de entrega ao final de cada fase crítica do processo.
Envolvimento do time:
Treinamento de forma estruturada em todas as fases do projeto de desenvolvimento, manutenção ou implantação de sistemas.
Gestão de melhora contínua:
Análise e aprovação da metodologia proposta pela TI a alta direção;
Período de uso assistido dessa metodologia e divulgação dos indicadores de performance do processo.
Acredito que para utilização do CobiT, o fator principal é conseguir o patrocínio da alta direção, ou seja, o peso decisório gestor no conceito cultural e maduro dos elementos da organização, pois os subsídios gerados durante sua utilização no dia a dia remetem a registros e controles de documentações mais severos e de alto nível.
Para uma gestão de serviços de TI mais profissional, atuar com CobiT garante ao fornecedor de serviços, desenvolver uma atividade com maior qualidade, custo compatível e o alinhamento aos requisitos do negócio.
Olá Antônio,
ResponderExcluirFico feliz em saber o quanto você assimilou sobre Estudos Técnicos. Diferente da nossa experiência anterior no uso e aplicação de Estudos Técnicos -- que é um documento conclusivo que permite aos sponsors de uma demanda/projeto avaliarem o nível de aderência de cada produto/serviço analisado --, as empresas que você esteja aplicando-o, o considerem e, principalmente, o respeitem.